Em 28 de maio de 1963, morreu Fernando.
Fernando |
Esse nobre vagabundo, vivia nos bares e concertos, onde se encontrava com artistas, intelectuais e políticos. Era de todos e de ninguém, um livre. De aguçado ouvido e rígida crítica, Fernando era taxativo: se gostava da música, balançava o rabo e acompanhava a canção com latidos, do contrário, logo rosnava. Os relatos publicados sobre os espetáculos contavam com a opinião de Fernando. Certa vez, Fernando foi capturado pela carrocinha, sendo libertado por uma rebelião popular. Se durante o natal, Fernando aparecesse em uma casa era sinal de boa sorte.
Estátua de Fernando |
Quando Fernando morreu, uma multidão acompanhou seu funeral pela cidade, ao som da banda municipal. Sua lápide diz: “A Fernando, un perrito blanco que, errando por las calles de la ciudad, despertó en infinidad de corazones un hermoso sentimiento.” Hoje em Resistência, no Chaco argnentino, existem três estátuas de Fernando e um dos acessos da cidade saúda:
”Bienvenido a Resistencia, ciudad de Fernando.”
”Bienvenido a Resistencia, ciudad de Fernando.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário