segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Mercado odeia a Democracia

                                                         

A marca do mercado -  Eduardo Galeano recorda em De pernas pro ar a origem dos mercados: em um tempo não muito distante, mercado era o que hoje chamamos de feiras, lugares alegres e cheios de vida, onde produtores se encontravam com as pessoas. Mercados eram locais coloridos em que a gente encontrava o que precisavm, mas acima de tudo, pessoas encontravam pessoas.O significado de mercado mudou com o tempo. Hoje, se trata de uma entidade superior, cheia de intemperes e humores (geralmente mal-humor), onde se vende futuros a custa de conquistas históricas. Em nome da riqueza de 5 ou 6 grupos se vende uma páis inteiro e se escraviza um povo. O Brasil é um caso exemplar: FHC entregou o país aos mercados, o resultado foi recessão atrás de recessão sem nehum benéficio para a população. Como esquecer quando terras distantes ,como Hong Kong e Malásia,  com pouco relação com o país quebrarm e levaram o Brasil psra crise?

O alvo da vez dos mercados é a Grécia. A terra de Heráclito e Charisteas foi considerada no inicio da década modelo da eficiência neo-liberal,  com impostos baixos e liberade para o dinheiro circular promiscuamente . Medidas adotadas para a entrada do país na "União" Européia.

Pois é, o paraíso neo-liberal se transformou no inferno das pessoas. Com a crise de 2008, o governo grego percebeu que não poderia manter liberdade para os mercados e garantias sociais para a população. Evidentemente, o povo é  tem que assumir essa conta, como manda o sagrado receituário do FIM(opa, é FMI). Enquanto a economia vai se esfarelando, crescem os números de suicídios, protistuição, desnutrição,aids e pobreza. Desde já saudamos aos gregos: "Bem-vindos ao terceiro mundo, poucas leis mas muita obediência ao mercado"

Exórdio e peroração - A origem da tão aclamada e maltratada democracia é a Grécia, ainda que uma democracia aristocrática. Os gregos foram os pioneiros do voto e do direito. Na àgora ateniense, se debatia e se discutia o futuro da pólis, todos considerados cidadãos (só alguns e sem mulheres - parece a China) poderiam opiniar. O ocidente se preocupou em remodelar esse sistema e torna-lo mais acessivel e universais nos últimos três séculos especialmente, como o mais perfeito modelo de governança. Democracia, a peróla do ocidente.

Em setembro, o parlemento grego aprovou um plano de corte de gastos socias, que vitimará a população grega, principalmente os jovens. Os 123 parlamentares votaram contra 80% da população, isto é aproxidamente 9 milhões de pessoas. Na última semana de outubro, o governo começou a se lembrar que não governa apenas para os mercados e para os rentistas, resolveu fazer um plebiscito. Os mercados ameaçaram destruir a Grécia, caso o país cometesse a audácia de consultar seu povo. A democracia termina por onde começou.

Legado Olimpíco -  As medidas de austeridade financeira foram também um fator decisivo na escolha de Atenas para sede das Olimpíadas de 2004. Uma dica para o Brasil, o legado é a conta olimpíca.


O melhor amigo do homem -Os mercados não querem larga o osso: exigem que a Grécia renegue sua soberania. A populção grita "Não!" com todos os pulmões. Todos esses berros são acompanhados por uma latido solitário e solidário. Um cachorro acompanha vários protetos a favor do direito a auto-determinação do povo grego. É uma vida de cão contra os bancos, os derivativos e os mercados. Nossa vida humana de cão.

 
Loukanilkos, o cão grego que late (e morde!) contra os mercados. 

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